Filtro de Luz Azul no Celular: Como Usar, Benefícios e Alternativas para um Sono Saudável

Na calada da noite, a luz do celular desafia o sono, mas o conhecimento sobre cronobiologia nos guia para um descanso melhor.

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O que é o filtro de luz azul?

O filtro de luz azul é um recurso disponível em muitos dispositivos eletrônicos, como smartphones e tablets, que reduz a quantidade de luz azul emitida pelas telas. A luz azul é uma parte do espectro de luz visível com um comprimento de onda menor e uma energia maior, e é conhecida por afetar nossos ritmos circadianos e padrões de sono [1].

Como instalar o filtro de luz azul no celular?

A maioria dos smartphones modernos possui um recurso integrado de filtro de luz azul, geralmente chamado de “modo noturno” ou “luz noturna”. Para ativá-lo:

  1. iPhone: Vá para Ajustes > Tela e Brilho > Luz Noturna. Você pode programar o recurso para ativar automaticamente ou ajustar manualmente a intensidade do filtro.
  2. Android: Vá para Configurações > Tela > Luz noturna. Você pode programar o recurso ou ajustar a intensidade do filtro.

Além disso, existem aplicativos de terceiros disponíveis na App Store e no Google Play Store que oferecem recursos adicionais de filtro de luz azul, como o f.lux e o Twilight.

Influência do filtro de luz azul no sono

A exposição à luz azul à noite pode suprimir a produção de melatonina, o hormônio do sono, e atrasar o início do sono [2]. Ao usar o filtro de luz azul, você reduz a quantidade de luz azul que atinge seus olhos, o que pode ajudar a minimizar a interferência no seu ritmo circadiano e melhorar a qualidade do sono.

Alternativas ao filtro de luz azul

Embora o filtro de luz azul possa ser útil, a melhor opção para promover um sono saudável é evitar o uso de telas algumas horas antes de dormir. Especialistas recomendam desligar dispositivos eletrônicos pelo menos 1 a 2 horas antes da hora de dormir [3]. Isso permite que seu corpo produza melatonina naturalmente e se prepare para o sono.

Qual o melhor horário para desligar as telas?

O ideal é desligar as telas pelo menos 1 a 2 horas antes do horário planejado para dormir. Por exemplo, se você pretende dormir às 22h, tente desligar seus dispositivos eletrônicos até as 20h. Use esse tempo para relaxar, ler um livro, meditar ou praticar outras atividades relaxantes que não envolvam telas.

Influência das telas na saúde e no sono

Além de afetar a produção de melatonina e os padrões de sono, a exposição excessiva às telas pode causar outros problemas de saúde, como:

  1. Fadiga ocular digital: Olhos cansados, visão embaçada e dores de cabeça devido ao uso prolongado de telas [4].
  2. Postura inadequada: O uso prolongado de dispositivos eletrônicos pode levar a problemas posturais, como dores no pescoço e nas costas [5].
  3. Sedentarismo: O tempo excessivo de tela pode contribuir para um estilo de vida sedentário, aumentando o risco de obesidade e doenças crônicas [6].

Conclusão

O filtro de luz azul no celular pode ser uma ferramenta útil para reduzir a exposição à luz azul à noite e melhorar a qualidade do sono. No entanto, a melhor abordagem é limitar o uso de telas algumas horas antes de dormir e priorizar atividades relaxantes sem o uso de dispositivos eletrônicos. Ao adotar hábitos saudáveis de uso de telas e sono, você pode proteger sua saúde ocular, física e mental a longo prazo.

Referências

  1. Harvard Health Publishing. (2020). Blue light has a dark side. Retrieved from https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/blue-light-has-a-dark-side
  2. Tosini, G., Ferguson, I., & Tsubota, K. (2016). Effects of blue light on the circadian system and eye physiology. Molecular Vision, 22, 61-72.
  3. National Sleep Foundation. (2020). Healthy Sleep Tips. Retrieved from https://www.sleepfoundation.org/articles/healthy-sleep-tips
  4. American Optometric Association. (2020). Computer Vision Syndrome. Retrieved from https://www.aoa.org/healthy-eyes/eye-and-vision-conditions/computer-vision-syndrome
  5. Hansraj, K. K. (2014). Assessment of stresses in the cervical spine caused by posture and position of the head. Surgical Technology International, 25, 277-279.
  6. Owen, N., Sparling, P. B., Healy, G. N., Dunstan, D. W., & Matthews, C. E. (2010). Sedentary behavior: emerging evidence for a new health risk. Mayo Clinic Proceedings, 85(12), 1138-1141.

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